sexta-feira, 21 de agosto de 2020

A responsabilidade da salvação

 "Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé." - Hebreus 11:7


Você já pensou como rotineiramente somos levados pelo pensamento de que podemos e devemos salvar os outros?

Tudo aquilo que fazemos é pensando não somente em não prejudicar o outro, mas se pudermos, poupar e salvar o outro de tudo que possa lhe causar mal. Mas há um certo engano.

Quando Noé foi avisado por Deus sobre o dilúvio, foi-lhe designado construir uma arca para abrigar os animais, ele e sua família, não o mundo. Também deveria anunciar a chegada do evento. Quem cresse, que construísse para si uma arca para se abrigar.

Ao invés de crer (embora não conhecessem chuva), as pessoas faziam todos os tipos de comentários e humilhações possíveis a Noé, lançando dúvidas e descrença em corações titubeantes. Ele poderia ter se abatido, mas persistiu na empreita por longos anos até que o grande dia chegou. Os opositores só creram quando não havia mais tempo, não havia mais material, não havia mais fuga. Deixaram perecer a si e os seus.

Mas o que quero dizer com este texto, é que não somos responsáveis por salvar o mundo. Somos incumbidos de anunciar a chegada do fim, apresentar-lhes os preparativos e a "Arca" da salvação (Jesus). Cabe a cada um responder por si, preparar-se, estar atento aos sinais e permanecer firme até o fim. Não cabe a nós colocar os outros na nossa arca. Cada ser deve fazer sua arca (vida) e capacitar outros.

Assim como Noé aguardou pacientemente a chegada do dilúvio e sua salvação, crendo ser verdadeira a mensagem que ouviu de Deus, devemos nós pacientemente nos guardar e aguardar a chegada de Jesus Cristo para nossa salvação.

Assim como na condução de um carro e num acidente não podemos salvar a todos, nossa vida é um carro onde somos o motorista, mas não podemos salvar os passageiros.



sábado, 8 de agosto de 2020

Jesus

 As mãos de Jesus acolheram com abraços, apertos de mão, curaram, deram carinho e amparo... Enxugaram lágrimas, ressuscitaram mortos, repartiu alimento e multiplicou, transformou água em vinho e trabalharam até calejar.

As palavras de Jesus afagaram, perdoaram, entenderam, atenderam almas aflitas, deu poder aos discípulos, força aos seguidores, esperança aos desiludidos, refrigério os abatidos... Expulsou demônios, ensinou, aconselhou e alertou os povos, repreendeu líderes e condenou os falsos.

As pegadas de Jesus foram sofridas, cansadas, dolorosas... Seus pés andaram quilômetros, entraram em cidades desprezadas, descansaram em casas odiadas e famílias ignoradas. Foram tocados por mãos doentes, lavados por lágrimas de arrependimento, secados por cabelos de pecadora, adentraram em rios e barcos diversos.

O coração de Jesus sentiu a alegria e a tristeza humana, a angústia do desprezo e ansiedade dos acontecimentos, o frio da solidão e o calor da união, a falta de compreensão e a compaixão da Sua dor. 

Seu corpo sentiu a fome dos famintos, o frio dos desabrigados, o calor dos que amaram, a sede dos sedentos, a rejeição e a tortura dos que O odiaram, mas também o aconchego dos amigos e a proteção dos queridos.

Jesus foi e É tudo aquilo que nós precisamos e acabamos buscando noutros lugares. É tudo que procuramos e não encontramos. Tem tudo que necessitamos e talvez não percebemos. Jesus é tudo aquilo que você busca e até acusa falta nos cristãos, e nem eles têm de fato, pois eles também ainda buscam dEle o preencher da sua vida.