Por toda a História humana, temos
cravado nos livros, testemunhos e registro: a busca pelo poder e status.
Homens
que almejam conquistar povos, ter a submissão dos homens, obter riqueza, fama,
poder, influência e atenção. Assim o foi desde primeira cidade edificada a ser
o centro do mundo, conhecida por Babel (lembra da Torre?) e assim o é até aos
nossos dias. Gerações passaram, vieram impérios assírios, egípcios,
babilônicos, gregos, persa, romanos, religiosos, sem religião, por divisão de
classe, por cor da pele, por nível de inteligência e cultura. Pelo poder
lutaram Hitler, Stalin, Che Guevara, Napoleão, Nero, os Césares, Igrejas, Hugo
Chávez, líderes sindicalistas... nós! Sempre queremos ter a supremacia de algo,
mesmo que seja na nossa casa. Já reparou?
Há
um relato na Bíblia interessante sobre reinado e supremacia:
“Mas,
nos dias desses reis (reinos)”, concluiu Daniel, “o Deus do Céu levantará um
reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo;
esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e será estabelecido para sempre”
(Daniel 2:44).
Esse
reino, a ser estabelecido em futuro bem próximo, foi revelado em um sonho de
cunho profético ao rei Nabucodonosor - da Babilônia - uma estátua de ouro,
prata, bronze, ferro e ferro e barro misturados, em que cada parte dessas era
um período da história mundial até o fim decretado por Deus. Ele querendo
perpetuar o império, fez uma estátua toda de ouro - para dizer que seu reino
não passaria... Bom, algumas dezenas de anos depois desta exposição profética,
o mesmo Daniel teve uma visão paralela ao sonho de Nabucodonosor. Na visão
noturna de Daniel, lhe foi apresentado por meio de quatro animais simbólicos a
mesma história, nesta ordem: 1) Um leão com asas de águia, que representa o
Império de Babilônia; 2) Um urso com três costelas entre os dentes, que
simboliza o Império Medo-Persa; 3) Um animal semelhante a um leopardo, com quatro asas e quatro cabeças o
Império Grego; e, 4) Um animal terrível, espantoso, e muito forte, que tinha
dentes de ferro e devorava e fazia em pedaços as suas vítimas, animal esse que
tinha dez chifres: Império de Roma e posteriormente os dez Países/Estados
europeus que surgiriam então com a queda de Roma (Daniel 7:1-7). Por fim, surgi
então um último império a quem é entregue o domínio universal: “Eu estava
olhando nas minhas visões da noite”, relata o profeta, “e eis que vinha nas
nuvens do céu Um como o Filho do homem; e dirigiu-Se ao Ancião de dias, e O
fizeram chegar até Ele. E foi-Lhe dado o domínio e a honra, e o reino para
todos os povos, nações e línguas O servissem; o Seu domínio é um domínio
eterno, que não passará, e o Seu reino o único que não será destruído... E o
reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados
ao povo dos santos do Altíssimo; o Seu reino será um reino eterno, e todos os
domínios O servirão, e Lhe obedecerão” (Daniel 7:13, 14, 27).
O
“Filho do homem” é um título pelo qual Cristo Se chamava frequentemente quando
aqui na Terra, conforme mostram inúmeras passagens dos Evangelhos. Para Ele
passará o domínio universal na Sua segunda vinda.
Hoje não temos mais impérios mundiais. Reinos que governam sobre todo o mundo.
Mas assim como os pés de ferro e barro que não se misturam, e os dedos dos
nossos pés que são separados, assim hoje são as nações do mundo: aglutinadas
querendo ser um só, mas com suas divisões por questões de poder, cultura,
crença e objetivos. Todos gostariam de ser o pé; o alicerce; a sustentação do
mundo. Todos queriam mostram o caminho a seguir, e governar os passos do mundo.
Todos almejam o poder e a conquista, a supremacia. Todos querem um poder eterno.
Hoje passamos em nosso país um momento em que o líder abraçou a soberania de
governo e não deseja sair, e se sair passar a outro que seja como uma
descendência a perpetuar suas ideias.

E
você, de que reino quer fazer parte? Dos pés que serão destruídos pela Pedra ou
pela Pedra que será um reino eterno e universal?
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