sexta-feira, 4 de março de 2016

Um Poder que será eterno

Por toda a História humana, temos cravado nos livros, testemunhos e registro: a busca pelo poder e status.
Homens que almejam conquistar povos, ter a submissão dos homens, obter riqueza, fama, poder, influência e atenção. Assim o foi desde primeira cidade edificada a ser o centro do mundo, conhecida por Babel (lembra da Torre?) e assim o é até aos nossos dias. Gerações passaram, vieram impérios assírios, egípcios, babilônicos, gregos, persa, romanos, religiosos, sem religião, por divisão de classe, por cor da pele, por nível de inteligência e cultura. Pelo poder lutaram Hitler, Stalin, Che Guevara, Napoleão, Nero, os Césares, Igrejas, Hugo Chávez, líderes sindicalistas... nós! Sempre queremos ter a supremacia de algo, mesmo que seja na nossa casa. Já reparou?
Há um relato na Bíblia interessante sobre reinado e supremacia:
“Mas, nos dias desses reis (reinos)”, concluiu Daniel, “o Deus do Céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e será estabelecido para sempre” (Daniel 2:44). 
Esse reino, a ser estabelecido em futuro bem próximo, foi revelado em um sonho de cunho profético ao rei Nabucodonosor - da Babilônia - uma estátua de ouro, prata, bronze, ferro e ferro e barro misturados, em que cada parte dessas era um período da história mundial até o fim decretado por Deus. Ele querendo perpetuar o império, fez uma estátua toda de ouro - para dizer que seu reino não passaria... Bom, algumas dezenas de anos depois desta exposição profética, o mesmo Daniel teve uma visão paralela ao sonho de Nabucodonosor. Na visão noturna de Daniel, lhe foi apresentado por meio de quatro animais simbólicos a mesma história, nesta ordem: 1) Um leão com asas de águia, que representa o Império de Babilônia; 2) Um urso com três costelas entre os dentes, que simboliza o Império Medo-Persa; 3) Um animal semelhante a um leopardo, com quatro asas e quatro cabeças o Império Grego; e, 4) Um animal terrível, espantoso, e muito forte, que tinha dentes de ferro e devorava e fazia em pedaços as suas vítimas, animal esse que tinha dez chifres: Império de Roma e posteriormente os dez Países/Estados europeus que surgiriam então com a queda de Roma (Daniel 7:1-7). Por fim, surgi então um último império a quem é entregue o domínio universal: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite”, relata o profeta, “e eis que vinha nas nuvens do céu Um como o Filho do homem; e dirigiu-Se ao Ancião de dias, e O fizeram chegar até Ele. E foi-Lhe dado o domínio e a honra, e o reino para todos os povos, nações e línguas O servissem; o Seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o Seu reino o único que não será destruído... E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o Seu reino será um reino eterno, e todos os domínios O servirão, e Lhe obedecerão” (Daniel 7:13, 14, 27). 
O “Filho do homem” é um título pelo qual Cristo Se chamava frequentemente quando aqui na Terra, conforme mostram inúmeras passagens dos Evangelhos. Para Ele passará o domínio universal na Sua segunda vinda. 

Hoje não temos mais impérios mundiais. Reinos que governam sobre todo o mundo. Mas assim como os pés de ferro e barro que não se misturam, e os dedos dos nossos pés que são separados, assim hoje são as nações do mundo: aglutinadas querendo ser um só, mas com suas divisões por questões de poder, cultura, crença e objetivos. Todos gostariam de ser o pé; o alicerce; a sustentação do mundo. Todos queriam mostram o caminho a seguir, e governar os passos do mundo. Todos almejam o poder e a conquista, a supremacia. Todos querem um poder eterno. Hoje passamos em nosso país um momento em que o líder abraçou a soberania de governo e não deseja sair, e se sair passar a outro que seja como uma descendência a perpetuar suas ideias.

Logo chegará o tempo final para as nações e poderes desta terra. Até lá os homens continuam em seus negócios, trabalhos, família, estudos, atividades de costume. O comércio abre-se como sempre. As ruas movimentas. Os países em guerras, fomes, doenças, crises de sempre. As negociações por paz, amor e união entre os povos. A imoralidade, a violência, a falta de amor... tudo continuará abalando a sociedade. Tudo continuará como sempre! Mas ainda isso é um sinal de que em breve a Pedra, cortada e lançada sem auxílio de mãos, chegará. “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima” (S. Lucas 21:28). Não está longe este dia. O dia em que não passaremos mais pelos males desta Terra, onde os líderes pensam em si e sua supremacia, mas não zela pelo bem dos povos. Onde são capazes de matar e destruir tudo que esteja em seu caminho como forma de conquistar seus objetivos. Os sinais proféticos apresentados nas Escrituras Sagradas indicam que Ele voltará e não tardará!

E você, de que reino quer fazer parte? Dos pés que serão destruídos pela Pedra ou pela Pedra que será um reino eterno e universal?


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