Por tendência não acreditamos em tudo que nos falam. Temos por hábito duvidar de uma infinidade de coisas que chegam a nós diariamente.
Mas, uma coisa bem interessante é como damos crédito a infinitas notícias que lemos, que assistimos, que ouvimos: fofocas, calúnias, correntes, ataques, descobertas, 'histórias'... acreditamos e compartilhamos! Nem ao menos nos damos ao tempo de verificar a informação se procede ou não, se há fonte ou não.
Fato é que uma boa parte da nossa história é desconhecida por nós mesmos! Não acredita? Vou mostrar alguns exemplos:
- Estava presente quando descobriram o Brasil?
- Estava presente quando a Princesa Isabel aboliu a escravidão?
- Presenciou alguma descoberta científica para garantir a sua eficácia?
- Você presenciou o tal mal ato da pessoa quando vieram lhe contar?
- Você ouviu que realmente falaram mal de você?
- Você se lembra de como foi seu nascimento?
São tantos e tantos detalhes... e como podemos dar tanto crédito à essas coisas?!?
Uma dessas respostas é questão da FÉ!
Não é algo que pode se ver, nem se tocar somente... mas crer piamente em algo que muitas vezes não se presenciou fisicamente.
Somos bombardeados pela comunicação sobre os acontecimentos. Damos crédito a 100% das notícias televisivas e jornalísticas. À muitas correntes repassamos. Muitas fofocas destroem os relacionamentos. Há infinitas coisas que damos crédito!
Mas, uma coisa não nos deixa menos curiosos... quem nunca se perguntou "por que está aqui?", "para onde vou", "existe Deus?".
Há uma infinidade de perguntas sem resposta palpável... há outras tantas respostas de pessoas que presenciaram essas em sua vida, talvez não pelo toque físico, nem pelo ver, mas por sentir fruir do interior.
O fato é que nos damos ao luxo de crer no que queremos. Cremos em muitas bobagens e até notícias inverídicas... mas nos negamos a crer na existência de um Ser Superior que olha com amor e compaixão para este mundo corrompido. Negamos a história da vida de Jesus por que "não vemos" de fato. Negamos a existência de Deus porque não o enxergamos fisicamente. Não sentimos Sua atuação em tanto grau haja visto a violência, a morte, a dor, a fome, o sofrimento... mas nas notícias da TV... ah, essa sim é verdade!!!
Por nossa cegueira espiritual, ignorância da mente, má análise dos acontecimentos, descrença no próprio ser, descremos em Deus! Vemos tantas coisas negativas, que muitas vezes nós mesmos causamos e poderíamos mudar, que achamos que tudo é culpa dEle. Mas ora, se Ele é culpa de não agir, logo: Ele existe!!! E porquê não pensar que poderíamos melhorar algo que Ele nos deu? Melhorar a vida, as vidas, os lugares, os seres... temos tanta coisa a mudar... mas damos a culpa à Deus pela não mudança!
Uma coisa é fato... cremos em muitas bobagens, mas em outras não damos créditos. Esquecemos que tudo é história. E nem sempre porque não vemos não é verdade. E nem sempre o que vemos é a realidade dos fato como o vemos. Nem toda a história está em todos os livros com as mesmas palavras e os mesmos detalhes. Mas há um livro peculiar, com a mesma história e detalhes diferentes, de pontos diferentes... que custamos a crer:
"(Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada);" - 1 João 1:2
A vida de Cristo foi testificada! Foi registrada! Cada ato, cada palavra, cada cura, cada milagre, cada exemplo, cada transformação, cada motivação, Sua vida, morte, Sua ressurreição, Sua ida ao céu, Sua aparição, Suas predições... tudo foi dado e escrito para testemunho a todos! E o que seguimos desse exemplo? O que cremos desse testemunho? O que temos feito com esse testemunho?
Se crêssemos neste exemplo como cremos nas baboseiras que ouvimos e vemos, com certeza tudo seria melhor.
terça-feira, 29 de outubro de 2019
O Exemplo
Você já parou para pensar como seria o mundo se de fato seguíssemos o exemplo de Jesus Cristo? Sei que a vida é cercada pela incredulidade. Duvidamos da existência de Deus e Sua atuação neste mundo. Mas, aqui neste mundo as pessoas se espelham em cantores, atores, modelos, presidentes, generais, suicidas, drogados, alcoólatras, traficantes, assaltantes, estupradores, sequestradores... eu e você.
Nos espelhamos nas pessoas a todo momento. Sempre queremos ser igual em alguma coisa com alguém; copiamos aquela roupa, aquele cabelo, aquelas palavras, aquelas atitudes... somos copiadores automáticos! Inclusive, somos 'reclamões' e murmuradores por excelência! Reclamamos do mundo, das coisas, das pessoas, dos atos, das palavras. Eu sou exemplo disso! Mas, e se ao invés de tanto reclamar, fôssemos seguidores de bons exemplos?
Já pensou se ao invés de duvidar e difamar Jesus, seguíssemos seu exemplo, o quanto isto mudaria tudo?
Jesus nunca teve em Suas palavras: fofocas, agressão, xingamento, maledicência, avareza, egoísmo, suborno, corrupção, lascívia, luxúria, desprezo, aborrecimento, maldição! Ao contrário, Suas palavras e atos eram repletos de amor, bondade, caridade, compaixão, compreensão, verdade, amizade, compartilhamento, solidariedade, graça, respeito, aconchego, paciência, obediência... João nos diz que nem todos os feitos e palavras dEle caberiam no livro que escrevia, mas seria capazes de encher o mundo todo.
O quanto temos enchido o mundo com nossos atos e palavras? Que diferença temos feito aos outros? Reclamamos ou agradecemos? Retemos ou compartilhamos? Amamos ou desprezamos?
Sejamos seguidores de Cristo primeiro... para só então poder dizer: sede meus imitadores!
A suma é:
"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;" - Efésios 5:1
A relatividade do tempo
Como tudo parece demorar a passar... Os anos, os meses, as semanas, os dias, as horas, os minutos, os momentos, a chegada, a partida, o pensamento, a despedida, o reencontro e um novo encontro. Tudo parece tão distante, tão longe.
A solidão que não encontra aconchego; a tristeza que não encontra alegria; o rancor que não encontra perdão; o tempo que não se acaba; a fome que não passa; a sede que não sacia; a violência que não acaba; a amizade que se desfaz; e Jesus que não volta!
Tudo parece tão longe... tão distante! Parece que nunca encontramos a solução das nossas ansiedades.
Mas, que solução se parece que não procuramos? Passamos a vida a esperar, mas não buscamos quase nada! Não estamos dispostos ao perdão, a reconciliação, ao trabalho, a mudança, ao reencontro, a curar a ferida, a uma nova amizade, a saciedade!
Buscamos de Deus uma resposta pronta: "agora!!!". Não queremos esperar e nem saber que cada coisa tem seu tempo... não o nosso tempo, mas o Seu tempo... um tempo que não é nosso, pois não somos criadores de nada. Só aproveitamos.
Tudo parece demorar, estar longe. E nos esquecemos que tudo é tão perto, tão ligado, junto, rápido. Deus está nisso... Na demora e na rapidez; nós que não percebemos e não esperamos! Muitas vezes nessa espera ociosa, nem vemos que a solução já chegou.
"Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia." - 2 Pedro 3:8
domingo, 27 de outubro de 2019
O homem e a vida eterna
O homem não foi criado por Deus para morrer. Sua intenção era a eternidade, plena e eficaz em todos os sentidos benéficos que possa existir. A maior prova disso é o desejo humano de perpetuar sua vida, de fazer ressuscitar os que já morreram (há testes em corpos congelados), e principalmente a inconformidade ante a morte.
O ser humano deseja uma longa e/ou eterna vida por mais miserável e sofrida que seja a sua vida aqui. No fundo ninguém quer morrer! Ainda que soframos e clamemos a morte no momento da angústia, lá no íntimo do nosso ser, tudo que almejamos é a restauração plena do que nos falta para vivermos para sempre e felizes. E por mais desoladora que seja nossa situação, a esperança de fato é a última que morre.
A Bíblia compara a morte a um sono. Um repouso deste mundo cruel, onde um dia Jesus virá para despertar para a eternidade (1 Cor. 15:51) todos os que com Ele andaram e creram nessa promessa. Durante o período de morte não há sofrer, não há dor, não há conhecimento das coisas da Terra, não há elevação de nível espiritual e nem rebaixamento do ser (Ecl. 9)... Há apenas um repouso inconsciente sem data marcada para acordar.
De fato, a morte é uma intrusa na vida humana, mas também é uma provisão divina a abreviar o sofrimento do homem que poderia ser eterno caso Ele não a tivesse feito.
Dentro do plano divino esta intrusa terá um fim (aleluia)! E por mais que queiramos uma vida eterna, não é essa vida que aqui levamos a que queremos para nós e muito menos a que Deus deseja eternizar para nós, e sim uma vida de perfeição, paz, cura, saúde e felicidade. Não a toa, Sua grande promessa na Sua vida terrestre e no futuro estabelecimento do Seu reino eterno será "não haver mais morte, nem doença, nem pranto, nem dor" (Apoc. 21:4), mas passadas todas as coisas, uma nova e perfeita vida pra sempre!
Cânceres da Vida
Desde que o pecado entrou na história humana o homem padece de doenças. Enfermidades das mais variadas formas, curáveis e incuráveis, afetam não só o corpo como a mente e a alma do ser humano, que o faz muitas vezes amaldiçoar a própria vida e desejar a morte, tamanha é a dor e o sofrimento que passa.
A Bíblia traz a história de Jó. Um homem rico, sábio, bem quisto, honesto, reto, íntegro, humilde e exemplar, que tinha uma boa e numerosa família, amigos e servos, aconselhava a todos que se achegavam, mas que de repente perde tudo que possui! Jó padeceu por um longo período de úlceras que o fazia feder e gemer dia e noite sem parar. De certa forma uma referência às mazelas que nos atingem por toda nossa vida enquanto durar o conflito entre o bem e o mal. Ele não morreu dessas mazelas, antes teve a vida restaurada em tudo, ganhou outros 10 filhos e sua riqueza e anos de vida foram dados por Deus em dobro. "Morreu farto de dias" segundo a Bíblia.
Além disso, sua esposa embora tenha lamentado e sofrido junto (afinal, ela também perdeu tudo), permaneceu ao seu lado e pôde receber das bençãos de Jó. Seus outrora amigos, vinham acusar-lhe de ser negligente com Deus e sofrer do seu 'pecado'. A lição aqui não depender de pessoas. Seus amigos não irão entender sua vida e seu destino. Alguns irão aparecer somente pra acusar. Raros serão os que estarão ao seu lado até o fim.
A grande verdade é que assim como o pecado é um câncer em nossa vida, a humanidade padece de cânceres da carne todos os dias. Sofremos de doenças físicas e mentais, e nos deixamos levar por elas até o dia da nossa morte. Mas assim como na vida física, na vida espiritual devemos cuidar e nos precaver para não morrer com tumores malignos que nos façam feder e gemer dia e noite. Devemos nos avaliar a cada dia a fim de descobrir qualquer foco de doença que possa nos fazer desistir de viver e querer a morte!
A doença de Jó foi de repente. Mas o câncer do corpo e da alma não é. A frieza espiritual e a debilidade mental são tão calmas e silenciosas quanto um câncer agindo no nosso corpo, e quando descoberta tarde demais causa tanto estrago quanto e acaba nos matando.
Embora Jó tenha se revoltado, questionado e lamentado sua situação (e quem não o faria?!), ainda sim permaneceu firme na fé de que Deus restauraria tudo - se não aqui, tinha certeza na vida futura - tamanha confiança de seu relacionamento com Deus! Ele disse: "porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará por sobre a Terra". (Jó 19:25).
Podemos não ter restauração como Jó. Podemos não ter riquezas. A maioria não ficará ao nosso lado. Mas devemos valorizar os raros que permanecerão! E seguir a Deus até o fim.
E a grande pergunta que surge para nós é: como temos respondido ante nossos cânceres e úlceras da vida?
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