domingo, 27 de outubro de 2019

O homem e a vida eterna

O homem não foi criado por Deus para morrer. Sua intenção era a eternidade, plena e eficaz em todos os sentidos benéficos que possa existir. A maior prova disso é o desejo humano de perpetuar sua vida, de fazer ressuscitar os que já morreram (há testes em corpos congelados), e principalmente a inconformidade ante a morte.
O ser humano deseja uma longa e/ou eterna vida por mais miserável e sofrida que seja a sua vida aqui. No fundo ninguém quer morrer! Ainda que soframos e clamemos a morte no momento da angústia, lá no íntimo do nosso ser, tudo que almejamos é a restauração plena do que nos falta para vivermos para sempre e felizes. E por mais desoladora que seja nossa situação, a esperança de fato é a última que morre.
A Bíblia compara a morte a um sono. Um repouso deste mundo cruel, onde um dia Jesus virá para despertar para a eternidade (1 Cor. 15:51) todos os que com Ele andaram e creram nessa promessa. Durante o período de morte não há sofrer, não há dor, não há conhecimento das coisas da Terra, não há elevação de nível espiritual e nem rebaixamento do ser (Ecl. 9)... Há apenas um repouso inconsciente sem data marcada para acordar.
De fato, a morte é uma intrusa na vida humana, mas também é uma provisão divina a abreviar o sofrimento do homem que poderia ser eterno caso Ele não a tivesse feito.
Dentro do plano divino esta intrusa terá um fim (aleluia)! E por mais que queiramos uma vida eterna, não é essa vida que aqui levamos a que queremos para nós e muito menos a que Deus deseja eternizar para nós, e sim uma vida de perfeição, paz, cura, saúde e felicidade. Não a toa, Sua grande promessa na Sua vida terrestre e no futuro estabelecimento do Seu reino eterno será "não haver mais morte, nem doença, nem pranto, nem dor" (Apoc. 21:4), mas passadas todas as coisas, uma nova e perfeita vida pra sempre!


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