quarta-feira, 14 de maio de 2014

A Lei do amor


Se tem uma que é eterna, é as normas de conduta estabelecidas por Deus. É algo resumido em poucas palavras, mas com amplo significado e aplicabilidade à nossa vida através dos séculos.

De fato, quando expressamos amor por algo, não o desejamos fazer somente em palavras. Quando amamos alguém, desejamos presentar, estar junto, fazer o bem e tornar feliz os seus dias. Queremos verdadeiramente o que há de melhor para ela! 
Olhando por este prisma, porque com Deus seria diferente em relação à nós? Poderia ser Deus amor, querendo-nos o mal? Deixaria-nos a perecer com o pecado, a injustiça, os erros, sem nos orientar no rumo certo a se seguir? Eu creio que não!
Um fato também interessante é que "Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta." - Tiago 2:26. Logo, posso amar em pensamento, fazer crescer o sentimento... mas que valia teria o amor sem a prática deste e sem sua distribuição aos que precisam?
A palavra de Deus é plena, é profunda, reflexiva, de singeleza mas também profunda sobriedade e sabedoria. Os mandamentos são normas de conduta simples, mas que pelo pecado parece-nos até difícil de praticar. Afinal, como é difícil não colocar nada em nossa vida acima de Deus - talvez um filho, cônjuge ou pais. Como é difícil não clamar o nome de Deus a cada instante por coisas que nos acontecem. Que trabalhoso é permanecer no repouso de adoração aos sábados quando toda a população dá-se ao trabalho laboral. O que dizer do respeito aos pais, quando na velhice os internamos em asilos? E que dizer da morte, quando matamos não somente de fato, mas arrancamos a vida de alguém destruindo seus sonhos e projetos? Quando traímos as pessoas pela nossa mesquinhez de satisfação, na amizade, na confiança, no namoro até o casamento? Quando furtamos ao simplesmente pegar algo "emprestado" e nunca mais devolver? Quando não medimos nossa língua e nosso cérebro, e espalhamos coisas da nossa própria cabeça, ou ideias que ouvimos e não verificamos a veracidade dos fatos? E o que nos dizer da cobiça? A maior e mais avassaladora dos pecados... é por ela que roubamos, traímos, mentimos, desrespeitamos, idolatramos. É por desejar o que não nos pertence, e não estarmos satisfeitos com o que somos, que passamos a alimentar em nós o bichinho da inveja e cobiça - o pecado que tirou Lúcifer do céu e o transformou em Satanás.

Deus é sábio! Ele sabe o que é melhor para Seus filhos. Não seria a morte do nosso Criador e Salvador Jesus que colocaria por terra e anularia um conjunto de regulamentos que visa somente o nosso bem estar e nossa melhor comunhão com Ele mesmo e com o próximo.
Para muitos é difícil essa associação. Crê-se que a lei fora abolida... mas ela é um conjunto! O conjunto das normas não seria invalidado, quando Jesus veio justamente para pagar o preço que essas normas requerem... se assim não fora, não seria mais fácil anular tudo ao invés de passar pela morte? Afinal, Jesus é o autor da lei! Ele tem todo o poder para isso...

Devemos pedir constantemente a Deus:
Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei. - Salmos 119:18
Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei, e observá-la-ei de todo o meu coração. - Salmos 119:34
Sem a ajuda divina, sem Sua graça e poder, não seremos capazes de cumpri-las, pois nosso ser é pecaminoso, tendencioso, egoísta... e não estamos dispostos a abrir mão do que somos! Se O amamos de fato e verdade, qual o problema em seguir o que Ele deu como exemplo para nossa vida?
Palavras de amor são muito bonitas, todos nós gostamos de ouvir. Mas, de que vale as palavras sem os atos que as comprovem?

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