Estava mudando de canal final de semana e me deparei com um canal no qual o Valdemiro Santiago pregava. Eu, como sempre curiosa sobre tudo que falam, parei alguns minutos ali porque ele mostrava um homem cujos pés quase podres por uma doença haviam sarado! Eu fiquei impressionada - confesso - porque não era mentira. Os pés ainda tinham as marcas de cicatrização.
Mas, ele aproveitou a oportunidade para discorrer sobre a dívida da semana passada (à época), onde devia milhões e havia "alguém" interessado em passá-lo para trás para ficar com os horários. Em um dos momentos ele comentava sobre como era importante a doação das pessoas para que o programa permanecesse no ar e mais pessoas fossem alcançadas. Uma pessoa então gritou "dinheiro jogado no lixo!". Prontamente Valdemiro retrucou indagando quem havia dito tal coisa... "que absurdo!", gritou.
Valdemiro então contou uma pequena história (e lógico que me interessou a resposta):
"Um certa vez conversava com um homem que disse que era um absurdo uma pessoa ter milhões e não dispôr de nem um pouco para dar na obra.
'Como pode ter tanto e não dar nada' - disse o homem baseado na parábola do jovem rico também.
O apóstolo então respondeu ao homem: "posso perguntar uma coisa?".
"Pode" - disse o homem.
"Se você tivesse R$ 100 milhões, seria justo dar 10% disso na obra?
"Sim! Claro que sim... afinal, ainda me sobraria R$ 90 milhões."
"Se você tivesse R$ 100 mil, seria justo dar 10% disso na obra?
"Claro que sim, apóstolo... pois, ainda me sobraria R$ 90 mil."
"Se você tivesse R$ 1000, seria justo dar 10% disso na obra?
"..."
Valdemiro então responde: "É muito fácil julgarmos quanto se poderia dar e que se daria determinada coisa quando não se dispõe da posse disso. Agora, quando você tem, aí que é o calo aperta, porque não estamos dispostos a dar do que temos"!
"Uma pessoa que tem, pode dispor de quanto ela quiser para a obra. O valor que vocês dão aqui não é jogado no lixo! Que absurdo! Que blasfêmia! Quem disse isso deveria pedir perdão a Deus, agora!"
"Quantos aqui não chegaram ao ministério e ouviram falar de Jesus por meio da TV? Hoje a palavra chega em locais onde a gente nem sequer chega. Mas, graças ao dinheiro dado, compramos espaços para que a palavra chegue a todos!"
Fiquei pensando sobre isso... há sua sabedoria nas palavras, mesmo que eu não concorde com sua maneira de ser.
Não estamos dispostos a dar nada, para quem quer que seja, independente do propósito que se diga... somos incrédulos em quase tudo! Até em nós mesmos muitas vezes.
Sabe, vemos incontáveis argumentos quanto aos dízimos dados nas igrejas. Eu sou dizimista e não deixarei de ser. E tenho minhas convicções sobre o assunto. Sei o quanto esse valor é importante sim, para a causa do evangelho. Um exemplo muito claro disso é a Rede TV Novo Tempo e Rádio Novo Tempo. Elas não tem qualquer tipo de propaganda secular, todos os intervalos são de produtos da própria IASD e algumas coisas obrigatórias pelo governo. Essa rede de comunicação é hoje ouvida no mundo inteiro através dos canais abertos, canal pago (Sky), internet, rádio, satélite, etc. Milhões de pessoas são atingidas diariamente por suas mensagens de fé, amor e esperança! Pessoas conhecem a Cristo, se entregam, tem vidas transformadas, casamentos reconstruídos, famílias refeitas, vícios abandonados, obtêm o conhecimento da salvação em Cristo Jesus. Mas, tudo isso só é possível porque há doadores e ofertantes fiéis. Não fiéis à igreja que frequentam, nem ao pastor que conhecem... mas ao Deus que conheceram! E anseiam vividamente que outras pessoas conheçam tudo aquilo que elas tiveram a oportunidade de conhecer.
Através das distribuições de somas arrecadadas, são publicadas bíblias, estudos, folhetos, enviados missionários, custeio de comunicação (como as citadas acima), obreiros, etc. Nada deve ser para benefício próprio da instituição nem desviado para o bolso de alguém. Tudo deve ser para a manutenção da obra. Se alguém, por avareza e cobiça desviar isso, Deus cobrará dele o roubo... pois Ele sabe a intenção de quem deu e o propósito.
E toda a história me fez refletir. Aqueles que tanto defendem o "não-dizimar" são em fatos os mais semelhantes ao jovem rico. Não é fácil dispor daquilo que se tem... afinal "é meu!"; nem tão pouco é fácil enxergar a utilidade do dinheiro na obra. Mas, é muito fácil julgar que não tem esse amor ao dinheiro... pois com toda a certeza, quem não dá dízimo e oferta não dá por livre opção!
De fato, nem todo dizimista é rico - como pregam as neo-pentecostais que os doadores obterão prosperidade. Mas, nunca conheci um fiel dizimista que padecera a mendigar. E nunca conheci um rico dizimista que ficara pobre... ao contrário, são cada vez mais ricos e prósperos - não só em dinheiro, mas em vida com o Doador de todas coisas: Deus!
Só é entende o que é isso que entende que tudo que tem não lhe pertence. Fora dado como administração por Deus! DEle recebemos e para Ele devolvemos... à Ele damos tudo em gratidão!
(conheça a história de Milton Afonso da Golden Cross e o William Colgate da Colgate).
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